[vc_row][vc_column][vc_column_text]A doença de Parkinson é uma patologia com um caráter progressivo e pode manifestar-se de forma rápida ou lenta.

Carateriza-se como uma doença degenerativa que afeta o domínio motor, com a expressão de movimentos mais lentos e rígidos e com a presença de tremor em repouso, e também afeta o domínio não motor com a presença de alterações do olfato, de humor e do sono. Pelas manifestações clínicas mencionadas sabe-se que o grande desafio para as pessoas com esta condição diz respeito sobretudo ao controlo da marcha, considerando que o bloqueio durante a mesma propicia a quedas que podem promover maior limitação de mobilidade para além daquela que a própria condição oferece. Por isso, quando falamos desta patologia as linhas de pesquisa são claras quanto à importância de NUNCA PARAR, sendo esta a melhor maneira de controlar a doença.

A abordagem fisioterapêutica concentra-se sobretudo na partilha de estratégias de como gerir os problemas durante a marcha. Sabe-se que utilizar pistas visuais, auditivas ou sensoriais podem facilitar o início ou a continuidade da mesma, diminuindo os momentos de bloqueio contribuindo desta forma para uma marcha mais fluída, com maior velocidade, passos mais compridos e com melhor equilíbrio. Por exemplo, nas mudanças de direção aumentar a amplitude do passo pode contribuir para uma melhor gestão da postura, estas são dicas facilitadoras dos movimentos. A fisioterapia revela efeitos positivos na capacidade motora do individuo e juntamente com a abordagem farmacológica contribui para mitigar os sinais motores e melhorar a função física e de qualidade de vida.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]