[vc_row][vc_column][vc_column_text]A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) consiste numa obstrução progressiva das vias aéreas associada a uma resposta inflamatória do aparelho respiratório.

A presença diária de tosse e expetoração, pieira e falta de ar associada a esforços físicos, são os sintomas mais frequentes desta patologia, que, embora possa manter-se estável por algum tempo evolui progressivamente para estadios cada vez mais graves, geralmente associados a exacerbações (agravamento dos sintomas habituais e/ou aparecimento de sintomas de novo) e maior predisposição a infeções respiratórias, podendo conduzir a limitações muito severas, comprometendo o desempenho das atividades pessoais e incapacidade para o trabalho, ou mesmo a morte prematura. A maior parte dos sintomas da DPOC manifesta-se a nível respiratório, no entanto, afeta também os vasos sanguíneos do pulmão o que pode levar a uma sobrecarga do coração e, observa-se também uma grande perda de massa muscular, especialmente ao nível dos membros.

O tabagismo é o principal fator de risco para desenvolver DPOC, havendo uma relação direta entre o número de cigarros consumidos e o início do consumo, ou seja, quanto maior o número de cigarros e mais precoce a idade do início desse consumo, maior a probabilidade de doença. Para além do fumo do tabaco, a exposição a gases, poeiras ou químicos poluentes durante períodos de tempo prolongados, no contexto de uma atividade profissional, podem provocar a inflamação no aparelho respiratório e contribuir para a instalação da doença.

As lesões causadas nos pulmões pela DPOC não regridem, mas a cessação tabágica previne a perda acelerada da função respiratória nos doentes fumadores.

A forma de combater a DPOC depende da gravidade dos sintomas, no entanto, quanto mais precocemente se diagnosticar a doença, melhor é o prognóstico. Estudos mostram que a manutenção de um estilo de vida ativo e saudável e a integração destes doentes em Programas de Reabilitação Respiratória, individualizados e centrados na pessoa, orientados por um fisioterapeuta respiratório, ajudam a atrasar a evolução natural da doença e melhoram a adaptação do doente aos seus sintomas, traduzindo-se numa melhoria da qualidade de vida.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]