É urgente demonstrar Afetos…
As expressões afetivas são fatores reguladores das relações interpessoais, das relações sociais e um dos pilares do desenvolvimento psicossocial. Na realidade, a afetividade é tudo o que afeta, tudo o que não nos deixa indiferentes, tudo o que mexe ou interfere connosco, tudo o que dá prazer e tudo o que entristece. É tudo o que nos leva a agir e reagir.
A criança, como todo o ser humano, tem necessidade de se sentir aceite, compreendida e respeitada pelos outros. Parece evidente que todos os pais, sem exceção, amam os filhos. Consequentemente, todos os filhos deveriam sentir-se amados. Infelizmente, não é isso que acontece. Um Pai esclarecido cultiva laços emocionais com o(a) seu filho(a), qualquer que seja a idade deste(a). Não basta amá-lo, é preciso manifestar esse amor!
É imprescindível criar espaços para a discussão de emoções, sentimentos, experiências e memórias, visando a autonomia, a responsabilidade, o autoconhecimento e a autorrealização. Através do:
- contacto visual- olhar o filho nos olhos quando falamos com ele num contexto positivo. Esse contacto prova à criança que lhe dedicamos uma atenção especial;
- contactos físicos- as carícias mais adequadas podem ser abraços, um beijo na face, uma festa, cócegas, uma palmadinha de encorajamento no ombro, dar a mão durante um passeio, embalar, despentear o cabelo- são provas concretas de amor. Cabe aos pais tomar a iniciativa!
- contactos verbais- as conversas, os diminutivos carinhosos, os livros que os pais lhes leem em voz alta, enriquecem a relação e criam proximidade. E, é claro, não há nada que substitua as palavras «Gosto de ti!».
Dedicar a cada criança momentos privilegiados de afeto constitui um poderoso meio de os pais manifestarem o amor que sentem.