Mitos sobre hérnias discais
“Tenho uma hérnia, portanto, vou sentir sempre dor”
Mito!
Ter uma hérnia discal não implica necessariamente que sinta dor. Na verdade, muitas hérnias discais são apenas achados clínicos, ou seja, muitas pessoas sem sintomatologia associada descobrem que têm quadros de hérnias discais apenas após a realização de meios complementares de diagnóstico.
“A única solução para a minha hérnia é a cirurgia!”
Mito!
A abordagem cirúrgica apenas tem indicação em casos muito específicos e incapacitantes sendo, normalmente, a última via de intervenção tentando-se sempre numa primeira fase o tratamento conservador com Fisioterapia, Osteopatia, Exercício Terapêutico, etc, e muitas hérnias discais sofrem reabsorção espontânea apenas com este tipo de tratamento.
“Se tenho dor nas costas tenho uma hérnia discal”
Mito!
Da mesma forma que existem pessoas com hérnias e sem dor, também existem pessoas com dor e sem hérnias discais. Isto porque existem inúmeras estruturas que podem estar na origem da sintomatologia dolorosa nas costas, tais como, vértebras, músculos, tendões, articulações, ligamentos, nervos, órgãos, cicatrizes, etc.
“Se tenho uma hérnia discal não posso fazer tratamentos de Osteopatia”
Mito!
Em osteopatia, realiza-se uma avaliação detalhada do paciente de modo a identificar os locais que não estão a realizar as funções corporais adequadas e que poderão estar a causar sobrecarga nos discos, realizando-se um reequilíbrio dessas disfunções de modo a promover uma diminuição da pressão discal. Para além da correção das várias estruturas corporais alteradas, em osteopatia realizam-se técnicas específicas diretamente no local da hérnia discal, de modo a promover a diminuição dos sintomas dolorosos.
“A minha hérnia não me permite fazer exercício físico”
Mito!
O sedentarismo está frequentemente implicado nas hérnias discais e muitas vezes é o fator responsável por perpetuar a dor crónica a elas associadas.
A realização de exercício físico adequado permite melhorar e corrigir a postura da coluna e fortalecer a musculatura de forma a melhorar a estabilização vertebral retirando pressão desnecessária sobre os discos. Desta forma, o exercício físico pode melhorar/prevenir a dor em estágios subagudos e crónicos da hérnia discal e evitar o agravamento da lesão.